O câncer de pulmão é o segundo tumor de maior incidência em todo o mundo e o que mais conduz ao óbito. Esta
neoplasia mata mais que os canceres de mama, próstata e colón somados (Alberg e Samet, 2003). Além disto, as
mortes relacionadas aos tumores de pulmão têm aumentado em proporções epidêmicas, refletindo a clara relação
desta doença com o tabagismo. A prevenção, mais do que o rastreamento precoce da doença, é a estratégia mais
efetiva para reduzir o número de casos e óbitos relacionados aos tumores pulmonares (Alberg e Samet, 2003).
Infelizmente, cerca de 75% dos casos de neoplasias pulmonares apresentam-se com sintomas relacionados a doença
avançada, seja no pulmão ou com disseminação a distância (metástases), onde a possibilidade de cura é remota
ou inexistente (Alberg e Samet, 2003; Burns, 2000). Apesar do claro avanço no tratamento do câncer de pulmão
nos últimos anos, a sobrevida a 05 anos é de apenas 16% somando-se todos os estágios da doença (Alberg e
Samet, 2003; Burns, 2000). Entretanto, o diagnóstico precoce é essencial para que os pacientes apresentem uma
maior chance de cura. Tumores que são diagnosticados no estágio I apresentam taxa de sobrevida de 60% em 05
anos, ao passo que, tumores em estágio IV apresentam taxa de sobrevida de menos de 5% em 05 anos (Alberg e
Samet, 2003; Burns, 2000). O objetivo do rastreamento é identificar pessoas assintomáticas com doença não
previamente diagnosticada. Isto significa que, diagnosticando um nódulo pulmonar em fase inicial este poderia
ser tratado com intensões curativas, ao contrário de uma doença diagnosticada tardiamente (Alberg e Samet,
2003; Burns, 2000). O teste ideal de rastreamento deve ter: alta sensibilidade para detectar uma doença em
fase inicial, ser específico para a doença em questão, ser seguro, ser acessível para pacientes e médicos, ser
de relativo baixo custo e o mais importante, capaz de reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida
(Alberg e Samet, 2003; Wilde, 1989).
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