O avanço tecnológico no desenvolvimento de softwares, da computação gráfica, do processamento de dados brutos e da inteligência artificial acarretou o surgimento de um processo de análise importante entre o ato de adquirir e interpretar exames complexos como os de tomografia computadorizada e ressonância magnética nuclear, denominado de pós-processamento e reconstrução de imagens. Este processo exige conhecimento, treinamento e experiência de profissionais capacitados e em constante aperfeiçoamento, para que as informações necessárias sejam extraídas após a aquisição do exame, oferecendo maior eficácia e precisão diagnóstica. Essas ferramentas aprimoram e facilitam a interpretação dos achados patológicos, não só pelos médicos radiologistas, mas também médicos assistentes e pacientes. Além disso, esses procedimentos também diminuem a necessidade de impressão de folhas e filmes – reduzindo, dessa forma, o custo – agrupando as informações importantes em poucas imagens. Dentre as mais conhecidas formas de pós-processamento de imagens médicas está a reconstrução tridimensional (3D), a qual se tornou uma das principais ferramentas usadas para auxílio ao diagnóstico por imagem vascular. Como exemplos de sua utilização podemos citar: por neurologistas para auxiliar na detecção de aneurismas; por médicos vasculares para avaliação das artérias renais, da aorta, do sistema vascular periférico do ilíaco até as extremidades inferiores, particularmente próximo ao pé; entre outras especialidades. O procedimento é imediato, indolor e minimamente invasivo. (PARAMYTHIOTIS et al., 2018) (PARK et al., 2002) (JOSHI; IMAM, 2014) (CHEN-YOSHIKAWA; DATE, 2016) (WRIGHT et al., 2013). Umas das técnicas para que seja possível a visualização 3D é a chamada renderização que, ao manipular sombreamento, cor e perspectiva, é possível produzir um volume 3D da informação que é útil para planejamento pré-cirúrgico e na identificação de áreas importantes para o diagnóstico (ABDALLAH et al., 2015). O principal benefício das imagens 3D é a capacidade de maximizar as informações em um conjunto volumétrico para permitir uma melhor análise das relações anatômicas, e aumentar a percepção para detectar anormalidades sutis. Confira aqui nosso portfólio de pós-processamento de imagens médicas.
Além das imagens 3D, existem muitas técnicas de pós-processamento de imagens médicas atualmente, entre os quais são disponibilizados em nosso serviço:
Escore de cálcioAngiotomografia arterial e venosa
Protocolo de Stroke
Imagens 3D, MIP e MPR de todo o corpo
Volumetria de fígado, pulmão e rins
Medidas e volumes para projetos pré-cirúrgicos
Colonoscopia virtual
Broncoscopia virtual
Análise de interstício pulmonar
Histerossalpingografia virtual
Protocolo de Lyon
Tomografia Computadorizada dental
Tomografia computadorizada de ouvidos e mastoides com reconstrução de conduto auditivo e ossículos
Angiorressonância arterial e venosa
Ressonância para reconstrução de conduto auditivo e mastoides
Dinâmicas por Ressonância Magnética
Ressonância Cardíaca
Dosagem ferro hepático e cardíaco
Avaliação de fluxo licórico
Ressonância de Mamas
Espectroscopia
Perfusão Cerebral
Tractografia
Medida de hipocampo

AVALIAÇÃO PULMONAR IMAGEM FUNCIONAL PULMONAR
A Imagem Funcional Pulmonar é um relatório que utiliza da densitometria pulmonar para medir a densidade do parênquima pulmonar e, a partir desses dados, avaliar doenças pulmonares como enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doenças relacionadas às vias aéreas e a doença intersticial pulmonar (DIP).

ESCORE DE CÁLCIO
O escore de cálcio é uma das formas de avaliar o risco de doença arterial coronariana (DAC), através da TC e por softwares de pós-processamento de imagem que avaliam a calcificação das artérias coronárias (CAC). Esse método é uma ferramenta semiautomatizada que é capaz de calcular um escore com base na extensão da calcificação da artéria coronária detectada em TC de tórax.

RECONSTRUÇÃO 3D
Dentre as mais conhecidas formas de pós-processamento de imagens médicas está a reconstrução tridimensional (3D), a qual se tornou uma das principais ferramentas usadas para auxílio ao diagnóstico por imagem vascular.

MÁXIMA INTENSIDADE DE PROJEÇÃO-MIP
A Projeção de Intensidade Máxima (MIP) consiste em projetar o voxel com o maior valor de atenuação em todas as visualizações do volume em uma imagem 2D. A principal aplicação clínica do MIP é melhorar a detecção de nódulos pulmonares e avaliar sua profusão.

MÍNIMA INTENSIDADE DE PROJEÇÃO-MINIP
Projeção de intensidade mínima (MinIP) é um método que permite a detecção de estruturas de baixa densidade em um determinado volume. É ideal para a detecção, localização e quantificação de opacidade em vidro fosco, atenuação em mosaico, bronquiectasia de tração, doença pulmonar cística e padrões de atenuação linear na TC de tórax.

RECONSTRUÇÃO MULTIPLANAR (MPR)
Esse processamento envolve a conversão de dados de uma modalidade de imagem adquirida em um determinado plano, geralmente axial, em outro plano. Muito útil também na angiografia por TC. As imagens são geradas sem perda de qualidade.

ARTRODESE (RECONSTRUÇÃO 3D, CPR E MPR)
A artrodese é um procedimento realizado para causar fusão óssea em uma articulação utilizando parafusos, causando sua imobilidade. Essas técnicas (reconstrução 3D, CPR e MPR) possibilitam uma visão ampla da alteração pré cirurgia e também para avaliação do posicionamento dos parafusos pós cirurgia.

ANGIOTOMOGRAFIA ARTERIAL E VENOSA
Angiografia TC, é uma variante da tomografia, que utiliza técnicas de angiografia para visualizar as artérias e veias do corpo. Pode diagnosticar problemas em todo o sistema circulatório, como aneurismas e obstruções dos vasos sanguíneos.

ANGIOTOMOGRAFIA DE ARTÉRIAS CARÓTIDAS E VERTEBRAIS
É uma técnica não invasiva que permite a visualização das artérias carótidas internas e externas e artérias vertebrais e pode incluir apenas o compartimento intracraniano ou também se estender até o arco da aorta. O objetivo principal deste exame é um aprimoramento ideal das artérias carótidas com pouco ou nenhum componente venoso.

ANGIOTOMOGRAFIA CORONARIANA
Demonstra a anatomia das artérias coronárias em imagens de alta resolução através do pós-processamento de imagem, sendo importante para diagnosticar possíveis doenças ou problemas cardiovasculares como obstrução de veias e artérias ou aneurismas (dilatações anormais do vaso sanguíneo, que é ocasionado pelo enfraquecimento das paredes do vaso, doenças vasculares ou traumas).

ANGIOTOMOGRAFIA DOS MEMBROS INFERIORES
Permite a identificação de insuficiência vascular periférica, assim como análise do sistema arterial e quanto à presença de trombos e calcificações. A partir dessa angiotomografia, também é possível estabelecer relações entre tumores, ossos, músculos e o sistema arterial.

ANGIOTOMOGRAFIA DE TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)
A angio-TC TEP auxilia no diagnóstico precoce do tromboembolismo ou embolia pulmonar, evitando complicações como insuficiência respiratória, pneumonia (infecção do pulmão) e até a morte.

ANGIOTOMOGRAFIA DE AORTA ABDOMINAL
Angio-TC de abdome estuda alterações na anatomia das veias e artérias presentes abaixo do tórax, inclusive a artéria aorta abdominal. Esse exame é capaz de identificar calcificações e trombos presentes na aorta abdominal, principalmente.

ANGIORESSONÂNCIA ARTERIAL E VENOSA
Este método, assim como a angioTC vem sendo cada vez mais usado pelos médicos por apresentar um diagnóstico preciso, mais rápido e de menor custo para o paciente. A angioressonância, não é invasiva, é rápida e de fácil execução. Complementa o diagnóstico com a avaliação de todos os vasos de alto fluxo, permitindo o estudo das inter-relações anatômicas.

COLONOSCOPIA VIRTUAL COM CÁPSULAS DE BÁRIO
A colonoscopia virtual é um exame diagnóstico não invasivo, realizado por TC, que permite a avaliação interna e externa do cólon e reto (intestino grosso) com o objetivo de detectar e avaliar lesões como pólipos intestinais, divertículos e câncer colorretal.

COMPOSIÇÃO CORPORAL
O objetivo da técnica é avaliar, principalmente, a distribuição de gordura e músculo corporal que está relacionado com desfechos e condições como, doenças cardiovasculares, hepáticas e recuperação pós-cirúrgica.

VOLUMETRIA DE FÍGADO, PULMÃO E RINS
Uma técnica muito utilizada para a avaliação de lesões e de doenças que podem ser identificadas através da alteração do volume desses órgãos. Por exemplo: avaliação da viabilidade das segmentectomias hepáticas, evitando posteriores complicações cirúrgicas.

MEDIDAS E VOLUMES PARA PLANEJAMENTOS PRÉ-CIRÚRGICOS E IMPRESSÃO 3D
O planejamento pré-cirúrgico consiste em realizar reconstruções em 3D a partir de exames de TC em softwares de pós-processamento de imagem que possuem diversas ferramentas de modelagem 3D para impressão.

PROTOCOLO DE LYON
É um método realizado a partir de TC de joelho com o objetivo de avaliar se há instabilidade femoropatelar. Esse protocolo emite um resultado mais detalhado do grau de instabilidade no joelho contribuindo com um diagnóstico médico preciso e um tratamento eficiente.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE OUVIDO E MASTÓIDES COM RECONSTRUÇÃO DE CONDUTO AUDITIVO OSSÍCULOS
As principais indicações desse exame são avaliação de alterações auditivas e de equilíbrio. Outra indicação importante é a avaliação de malformações congênitas dos ouvidos. Podem ser realizadas reconstruções multiplanar e em 3D.

RESSONÂNCIA PARA A RECONSTRUÇÃO DE CONDUTO AUDITIVO
A RM tornou-se um método imprescindível no diagnóstico diferencial das patologias inflamatórias do ouvido podendo fazer diferenciação entre colesteatoma, hiperplasia mucosa (otite média crônica) e alterações fibrocicatriciais.

DOSAGEM DE FERRO HEPÁTICO CARDÍACO
A RMC é capaz de avaliar o excesso de ferro no tecido a partir de sequências sensíveis com valores de T2* (estrela). A quantificação do ferro é realizada a partir da ferramenta ROI. Em T2, hemorragias e hemossiderina depositadas ficam hipodensas.

FLUXO LIQUÓRICO
Uma das formas eficientes de diagnóstico é a RM do Crânio com Fluxo Liquórico que auxilia na confirmação do diagnóstico da HPN, quando demonstra o fluxo lento do LCR dentro dos ventrículos.

RM DE MAMAS
A RM de mamas é um exame sensível e capaz de avaliar lesões suspeitas de mama, assim como analisar a integridade de próteses de silicone. Uma das técnicas de pós-processamento de imagem auxilia na avaliação de lesões na mama, através do realce dinâmico de contraste “Dynamic contrast enhanced-DCE”.

TRACTOGRAFIA
A tractografia ou tratografia, é uma técnica de pós-processamento de imagem que reconstrói em 3D os tratos, fibras nervosas a partir da sequência DTI (tensor de difusão), no exame de ressonância magnética de crânio. O objetivo dessa técnica é entender e demostrar como é o arranjo das fibras nervosas da substância branca, pois auxilia na avaliação de doenças neurodegenerativas como, esclerose múltipla. É possível realizar o planejamento de cirurgias para retirada de tumores cerebrais, pois a tractografia demonstra as fibras nervosas em contato com o tumor.